terça-feira, 9 de junho de 2009

Istambul15 e 16 de abril 2009


15 de abril de 2009
18:00h, Partida de São Paulo para Istambul com conexão em Amisterdã na Holanda.
11 horas depois chegamos a Europa, mas já tínhamos o fuso de 5 horas de diferença do Brasil.
Atravessamos o enorme aeroporto de Amisterdã, com esteiras rolantes de tão longo que é e logo estávamos dentro do avião que nos levaria a Istambul em mais 3 horas de vôo.
As coisas que mais chamaram a atenção na viagem foram a quantidade de comida servida num vôo internacional e a falta de espaço entre as cadeiras, pelo menos na classe econômica.
Outro detalhe foi a telinha em cada cadeira que nos mostrava o tempo todo onde estávamos passando e em que altura voávamos, quando começou a aparecer o desenho do avião no meio do oceano, resolvi desligar o brinquedinho e ignorar as informações.
A companhia também ajudou muito, apesar de estar sentada na cadeira do meio, coisa que eu odeio, caí entre duas pessoa especialíssimas: Luciana (que estava indo para Dublin na Irlanda, como faria no mês seguinte meu amigo Wesley, não faltou assunto) e Juarez que estava indo no mesmo grupo que eu para Turquia e que me faria companhia durante toda a viagem, literalmente um Anjo que Deus enviou para cuidar de mim naquele momento de ansiedade que estava vivendo na minha primeira viagem internacional.
Conversamos muito, rimos demais, assisti o filme “O curioso caso de Benjamin Button” e em onze horas de vôo dormi apenas umas 2 horas.
Ao chegar em Amisterdã já éramos grandes amigos e já era hora de nos despedirmos da Lú, que seguiria em outro vôo para Dublin.
A vida... essa eterna estação, gente que chega, gente que vai...e assim começava nossa viagem.

16 de abril Istambul
Chegamos a Istambul as 16:00h horário local e daí por diante, era preciso acostumar com as 5 horas a mais no relógio.
Levamos 40 minutos do aeroporto até o hotel, a cidade é linda, chegamos na época da tulipas e é possível vê-las por toda parte em jardins muito bem cuidados e nas mais diversas cores, até mesmo na cor preta.
As primeiras informações que recebemos são que: Istambul é uma cidade semelhante a São Paulo, uma metrópole com 14.000 de pessoas e as primeiras imagens que nos lembram que estamos no velho mundo são as muralhas de Constantinopla que datam do século 14, na verdade suas ruínas que podem ser vistas por boa parte da cidade e onde hoje também é possível identificar a presença de favelas no interior delas, a Mesquita Azul, uma das mais belas imagens de Istambul, a maior de todas 2.367 mesquitas existentes na cidade.
Chegamos ao hotel que era bonito mais não tão luxuoso. A recepção foi calorosa nos oferecendo coquetel de Cereja, fruta que descobriríamos depois é típica da Turquia, originária de uma cidade chamada “Cerezos”.
O jantar foi servido pontualmente às 20h e o primeiro susto, a comida é bem apimentada. Lá fora fazia uns 16 graus o que nos deixou animados a ir para rua buscar água e comprar adaptador para tomadas de note e celular. Estávamos no centro da cidade o que facilitava o passeio.
O grupo do primeiro passeio:Eu, Irene, Juarez e Sérgio. Descemos a rua e encontramos um café turco com 2 atendentes muito simpáticos e descobri o melhor sorvete que já tomei na vida. Consistente e delicioso e o melhor, ganhei J. O Turco ficou bobo com minha felicidade ao ver o sorvete mesmo naquele frio danado e me deu para experimentar. Seguimos e fomos a uma loja que vendia de tudo um pouco e onde compramos os adaptadores para tomadas (DICA: se for para a Europa leve um T daquele que tem a entrada redonda, pois as tomadas de lá são todas com aquela entrada). Nesta loja, o turco, que era um gato, me propôs casamento para vir para o Brasil. Brinquei com ele e disse que ele so queria me usar para ganhar um Green card. Rsrsrrsrs.
Foi muito boa nossa primeira noite em Istambul, sentimos os Turcos um povo alegre e simpático, não tivemos dificuldade nenhuma em interagir mesmo com a dificuldade enorme das línguas.
Voltamos para o hotel por voltas das 21:30h, cada um pro seu quarto e eu que estava sozinha iria passar uma situação difícil.
Cheguei ao quarto e como faço sempre que chego em um hotel abri a janela para entrar um ar natural, que em Istambul naquela noite equivalia a abrir uma porta de um caminhão frigorífico dos maiores. Logo encostei a janela e puxei as cortinas.
Na hora de dormir comecei a sentir muito frio e por mais que colocasse o aquecedor no máximo não conseguia me sentir aquecida, parecia que estava no meio da rua, comecei a ficar desesperada, estava no MSN com a galera no Brasil e eles quase ligam para o hotel para pedir que fossem me ajudar no quarto, mas eu não deixei. Deveria ter deixado...
Passei muito mal, tive medo de ter uma reação mais forte por conta do frio que era intenso e eu não conseguia entender a razão daquilo, era a primeira vez que sentia aquilo, tremia e sentia dor no corpo.
A certa altura percebi que se me afastava da janela ficava mais confortável. Coloquei o aquecedor em 30 graus e resolvi puxa os móveis do quarto. A cama era pesada, aliás todos os móveis eram. Puxei tudo e coloquei a cama grudada na parede do banheiro e construí uma muralha de travesseiros do lado que vinha o frio e só assim consegui dormi. Somente pela manhã percebi que a janela não tinha fechado, ou melhor lacrado, que é como são as janelas por lá de tão intenso o frio, parece porta de freezer mesmo, inclusive com aquelas borrachas grossas para isolar.
Fortes emoções...

2 comentários:

  1. Adoro sempre falar com você, li todos os seus posts, em silêncio, pois mesmo sendo bom com as palavras elas me fogem.

    Estarei, mesmo do outro lado do oceano, sempre contigo e quando sentir saudades de mim, basta olhar para o lado de dentro.

    beijos.

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  2. acho q ficaria do mesmo jeito qnd fizesse uma viagem tao distante.!!

    referente a janela
    nossaaa, aquelas borrachas isolantes sao realmente ulteisss,
    peguei 1°C em buenos aires,
    quase virei um picole,

    a vidro da janela que ficava geladoooo servia para gelar a agua q comprei no mercadinho prox ao hotel,, kkkk ja que no ibis noa tem frigobarrr

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