segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vendo o meu voto!

A vida é uma venda constante. Ao acordar e se olhar no espelho você já começa um sutil processo de venda. Pode se olhar e abir um sorriso e melhorar a imagem do "produto" e assim começar melhor o dia com mais possibilidades positivas, ou não, pode fazer uma cara de "não tô nem aqui"...e passar o dia rastejando e lamentando.
Alguns personagens e algumas ondas de comportamento fizeram com que a palavra "venda" fosse tratada com preconceito, como algo errado. Mas a venda está presente em quase todas as nossas relações, pois ela nada mais é que um processo de troca.
Estamos as vésperas de uma eleição e nesse momento a "compra"de votos está a todo vapor pelos becos e esquinas do nosso país. Mas não como um processo justo de troca, é daquela venda pecaminosa e nojenta que falo agora, a troca do poder cidadão de contribuir para a mudança de um cenário político por alguns centávos que não farão a menor diferença no bolso de quem recebeu tal quantia ou "favor".
Pensando nesse cenário resolvi colocar meu voto à venda, minha moeda de troca é a seguinte:
Vendo meu voto a todo e qualquer candidato que me der em troca sua força de trabalho e posicionamentos íntegros no sentido de lutar por Educação, Saúde e Políticas Públicas que possibilitem o avanço sócio econômico do nosso país e estado.
Vendo o meu voto em troca de gente honesta em todas as esferas do poder público!
Nesse processo de venda, hoje empenhei meu tempo (e tempo é dinheiro) para formalizar meu apoio ao único candidato nessas eleições em que irei votar por total consciência da verdade do seu trabalho e na sua história política e cidadã. Fui a um café da manhã com jornalistas e o candidato a Dep. Estadual Judson Cabral (13.500). Quando Ticianelli me ligou na sexta convidando para o evento sorri, pois tinha acabado e retwittar uma frase que ele havia postado dizendo que "é nossa obrigação como cidadãos manter Judson Cabral como Deputado Estadual". Falei para ele na hora que Judson era meu único voto consciente e declarado. Isso porque todos os outros estão sendo decididos, infelizmente, por ordem de exclusão. Primeiro escolho em quem não tem como votar e aí vejo o que sobra e escolho um, tão somente porque acredito que votar em branco é um crime contra a democracia.
É preciso entender de uma vez por todas que estamos vendendo e comprando tudo o tempo todo. A vida é um processo de troca e a política é um ato público e de responsabilidade geral. Os políticos são o reflexo do povo que os elege. Assim como no comércio ou na moda. O que você pelas ruas e vitrines? As coisas que mais são compradas pelo povo. É na mão do povo, de todos e de cada um que reside o verdadeiro PODER. 
Então, se você pensa e pondera na hora de tirar o seu dinheiro da carteira para comprar alguma coisa, analisa o valor e o custo benefício, pare e pense na hora de votar. Pois mesmo quando alguém oferece dinheiro em troca do seu voto, não está lhe comprando, isso é uma armadilha, pois na verdade o "produto"  não é o seu voto, é o cargo público e quem paga por ele no final é você. 
Tá na hora de cada um assumir a devida responsabilidade pela qualidade política do nosso país. A política é reflexo no povo.
Melhor se olhar no espelho no dia 03.

Eu voto JUDSON CABRAL 13.500 para Deputado Estadual.

Resolvi acrescentar aqui o conteúdo de um email enviado por Edjane e que tem tudo haver com o assunto. Vamos pensar e olhar no espelho.

ESSA HERANÇA É TRISTE.
Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?

Brasileiro Reclama De Quê?
O Brasileiro é assim:
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos...
Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...
Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?

Brasileiro reclama de quê, afinal?

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