domingo, 6 de junho de 2010

Tempo, saudades, amor...

Tic tac passa o tempo tic tac, tic tac...
O tempo, já vi tantos filmes que tocavam na importância e valor do tempo nas nossas vidas. Um tanto óbvio (que palavra feia essa...) isso, mas como ignoramos essa verdade tão constante e determinante em nossa história. Tudo que temos pode ser medido em tempo. O tempo que vivemos, o tempo que perdemos em função de um objetivo, o tempo que ganhamos ao lado de quem amamos.
O que será perder e ganhar tempo? O relógio passa de uma forma ou de outra. De certa forma só temos a opção de perder tempo, ou pelo menos de gastar o mesmo. Creio que o importante então é qualidade com que utilizamos esse bem tão precioso quanto perecivel.
Hoje tive um dia bem gostoso, acordei com o jogo do Brasil no Volley o que sempre me anima e me deixa orgulhosa de poder pensar que não somos "apenas"o País do futebol, "a Pátria de chuteiras". E mais uma vez eles ganharam e na raça. Adorooooooooo. Emendei com a sessão matinê na TNT com um filminho bôbo e que já ví muitas vezes. Mas se passa em Londres e mostra muitos lugares de lá, e cá pra nós, acho que o ator principal se encaixa no perfil de um homem com quem me casaria. ;) Ele também esteve em "O diário de Bridget Jones". Sério, um tanto carrancudo, mas cuidadoso, ombros largos, e lá no fundo, guarda um moleque rebelde e amante de rock in roll. Na sequência reunião com Marshall o que é sempre sinônimo de boa conversa e muitas risadas. Fico especialmente relaxada com ele e o ambiente que se cria quando estamos juntos. Hoje percebi que um lado especial de mim aparece quando estou envolvida com nossos projetos. Um amigo dele foi ao nosso encontro para se juntar a equipe de trabalho e pouco tempo depois de sua chegada ele fez um comentário sobre como eu gosto de rir, de tudo. É que na hora de sair o portão quase tranca meu carro e tive que dar ré bem rápido, e ...caí na gargalhada.
No caminho para casa me peguei pensando no comentário dele e acabei percebendo que graças a Deus, realmente, tenho voltado a sorrir mas frequentemente. Na minha adolescência também ria muito, sempre foi algo que me deu prazer, sorrir, gargalhar. Lembrei que um colega do MBA também reparou que "me divirto"muito em sala de aula.
Fiquei contente. :D
Bom, voltei para casa, ví as novelas e acabei esbarrando em outro filme que também já tinha visto. Só que este, ví no dia do meu primeiro aniversário depois da morte da minha Mãe. Lembro como se fosse hoje, cheguei no Iguatemi, as lágrimas caíam de 4 em 4 e pensei que tinha que fazer algo por mim, tinha que me distrair, afinal era meu aniversário. Passei em frente ao cinema e ví um cartaz de um filme com Keanu Rives, bastava! Com ele qualquer filme é bom e no cartaz já mostrava que era uma linda história de amor. Ah... era isso, eu ia me dar um filme. Fui a Kopenhagen e comprei minha caixa de bombons favorita e entrei. O filme era mesmo lindo, mas... muito triste. Triste mesmo. E ele falava de tempo, do tempo que nos resta antes de morrer, do tempo que a doença nos rouba e do que podemos fazer com o que nos resta desse bem precioso. Doce Novembro, é o nome do filme. Lembro que no dia, lá no cimena eu chorava e ria. Não acreditava que para me distrair da falta que sentia da minha Mãe naquele dia, fui cair bem num filme onde a mocinha morre e de câncer.... ai ai, só podia ser piada. Por isso, escolhi rir daquela situação e claro, comi todos os bombons.
Mas na verdade tudo isso, me fez viajar no tempo, trouxe lembranças, saudades.
Me touxe lágrimas aos olhos e uma vontade enorme de dizer EU TE AMO. Vontade de agradeçer dias lindos que vivi com alguém, dias que não voltam mais, mas que por isso mesmo, serão eternos.
Você já disse para alguém que o iria amar para sempre?
Eu já.
.............

Fiquem com Deus.

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