sábado, 9 de abril de 2011

Saudades eternas...

Hoje, ou melhor ontem - já que já passa da meia-noite - tive um dia dificil, corpo inchado, cabeça pesada, lágrimas que pulavam dos olhos nos momentos mais incovenientes. Teve momentos em que acreditei estar naquele filme "Um dia de fúria", parecia que ia explodir ou desmaiar no volante.
Mas, encontrei amigos queridos que literalmente enxugaram minhas lágrimas e ajudaram a diminuir o nó na garganta.

No final da tarde desisti e voltei pra casa e não saí mais.Porém, tinha uma matéria para fazer e fiz.

Somente na virada do relógio para o novo dia é que me toquei de quão especiais são esses dias (os dias 08 e 09 de abril). Duas pessoas muito amadas e que já não estão por aqui, faziam aniversário nesses dias. Minha avó (amada e inesquecível vozinha) e meu lindo e doce irmão Washington. Como diz Legião Urbana "Os bons morrem jovens". Ele se foi com apenas 19 anos. Um tumor no cérebro não diagnósticado... Minha primeira experiência com a morte cerebral, que anos depois também afetaria minha Mãe e me faria conhecer o inferno de esperar alguém acordar, mesmo quando sabemos que isso não vai acontecer.
Ainda lembro da hora em que vieram perguntar a minha Mãe se gostaríamos de doar os órgãos do meu irmão, pois tudo nele era perfeito, mas .... "sentir seu coração perfeito, batendo atôa e isso dói...".
Deus...como ainda dói.

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Acho que todo meu corpo doía hoje porque minha alma doía mesmo sem que eu me lembrasse.

Por isso amigos, repito... "É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, pq se vc parar pra pensar, na verdade não há ".

Eu sei disso.


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