domingo, 27 de março de 2011
Revista feminina
Ai ai.... os homens nunca poderão entender as mulheres. E como poderiam se nem nós mesmas conseguimos tal coisa?
Meu sócio Leo me incubiu de fazer um videocast com o tema "papo calcinha" e em virtude disso comecei a "pesquisar" mais intensamente o tema.
É cada coisa que a gente vê...
Confesso que dou boas risadas nesse caminho, outras vezes fico só imaginando a ginástica que deve ser executar algumas sugestões.
Acabei de ler a NOVA de março e quero dividir alguns "aprendizados":
1- Homem também finge orgasmo.
2- 27 anos é a idade em que os homens param de detalhar a vida sexual aos amigos.
3- 2 meses, é o tempo de quarentena que devemos esperar antes de ficar com algum amigo do nosso Ex.
*mas e se o namoro tiver acabado justo por conta do outro???
4- Sexo oral pode triplicar o risco de câncer de garganta relacionado ao HPV. Ou seja: CAMISINHA NELE!
5- Ser solteira emagrece! Um dos programas favoritos dos casais é comer em restaurantes. E, quando você começa a fazer refeições com namorado aumenta as porções para acompanhá-lo.
6- AMAZONA INDOMÁVEL é uma das 10 posições mais orgásticas do Kama Sutra. E sabe por quê?
A mulher fica no comando. Os seios encostam no peito do parceiro e os dois matêm contato visual constante e ainda com direito a beijinhos.
7- BOM HUMOR. Mulheres bem-humoradas são sempre bem-vindas. Esse pode ser até o diferencial da moça, na hora de ganhar da concorrência...
* Será que devo ler um livro de piadas antes de sair pra balada? rsrrssrs
É isso. Esse foi meu aprendizado de sábado a noite.
Mas na verdade tenho aprendido muito mais ;)
Vou contando aos poucos.
Bjks
segunda-feira, 21 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Eu quero um nerd pra chamar de MEU!
Sabe aquela imagem do homem dos nossos sonhos quando temos 11, 15 anos?
Pois bem, o meu era assim:
Alto, ombros largos, loiro, bem humorado e com jeito de príncipe.
O tempo passou e até namorei alguns homens que chegaram perto dessa imagem. Em especial um alemão, com 2,2mt de altura. Mas, dando uma olhadinha no passado e vendo fotos dos meus ex-namorados acabei me dando conta de que sou chegada mesmo é em um nerd..
Então resolvi fazer uma homenagem a esse grupo tão especial e que me agrada tanto.
Pois bem, o meu era assim:
Alto, ombros largos, loiro, bem humorado e com jeito de príncipe.
O tempo passou e até namorei alguns homens que chegaram perto dessa imagem. Em especial um alemão, com 2,2mt de altura. Mas, dando uma olhadinha no passado e vendo fotos dos meus ex-namorados acabei me dando conta de que sou chegada mesmo é em um nerd..
Então resolvi fazer uma homenagem a esse grupo tão especial e que me agrada tanto.
madrugada
Hoje tivemos no céu a maior lua dos últimos 20 anos, a primeira coisa que me aconteceu foi uma saudade do meu mais amado amigo, com quem olhava o céu durantes noites inteiras, muitas delas em silêncio. Gilmar, hoje deve ser uma dessas estrelas que fico a espiar de vez em quando.
A luz da lua fez com que a noite ficasse mais iluminada e isso além de outros motivos me fez perder o sono e acabei ficando por aqui curtindo a madrugada...
Para minha alegria o Altas Horas está recheado de música boa e gente que gosto.
Gente... coisa esquisita é gente.
Somos levados a gostar de quem não gosta da gente, fugir do que desejamos, fingir não querer o que na verdade necessitamos.
Gente... coisa esquisita é gente.
Somos levados a gostar de quem não gosta da gente, fugir do que desejamos, fingir não querer o que na verdade necessitamos.
Deveria ser mais simples.
Isso me faz pensar na posse.
Isso me faz pensar na posse.
Gente não deveria ter dono, afinal, não somos coisas para nos tornarmos propriedade de outro.
........................ .................................... ....................................... ............................................
Dificil escolher as palavras...
Estou num misto de ansiedade com melancolia, um desejo de equilíbrio e ao mesmo tempo uma vontade de me aventurar por essa vida.
De repente percebi quanto tempo da minha vida perdi apenas trabalhando, me estressando. Quero aprender a relaxar, levar a vida "de boa".
Tão dificil. Pelo menos para mim, que até para brincar falo tão sério que por vezes o tiro sai pela culatra e ninguém entende que a intenção era apenas brincar.
Era só de brincaderinha, nãp precisava ter levado tão a sério.
Mas e aí? Já foi, já era.
O outro já saiu correndo assustado com tanta veemência, tanta intensidade.
Que faço eu, se sou mesmo assim, intensa.
Se é pra ser só por hoje, quero que seja como se fosse pra sempre, ainda que apenas por hoje.
Quero um amor de novela, uma história pra contar, quero fazer mil loucuras, quero ficar quieta vendo filme velho na tv. Quero tudo e nada. Quero poder querer sem ser julgada.
Quero experimentar essa vida... intensamente.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Túnel do tempo
Como é estranho o que a memória pode fazer com a gente.
Estava fuçando o youtube para ver uma música quando me deparei com essa e a medida que fui ouvindo um arrepio me correu a espinha....fui direto para um parque de diversões em Maribondo, quando eu tinha no máximo 16 anos e rodava numa espalhadeira (chapéu mexicano) e morria de amor por alguém... Ainda lembro como essa música tocava alto no som do parque e de como eu - sem perceber - passei um risco enorme na vida. Não queria mais ouvir a música e por um milésimo de segundo quis sair da cadeira, com o brinquedo em movimento. Não, eu não pensei em morrer ou me machucar, longe disso. Apenas queria não ouvir a música.
Desde aquele dia penso que suicído muitas vezes pode ocorrer pelos motivos mais bobos e sem a menor intenção.
Calma, contar até 10. Isso pode mudar tudo.
Que bom que passei por esta ilesa e aprendi a lição.
Hoje os amores ja foram resolvidos e dá pra ouvir sem grandes problemas.
Só vou postar o vídeo para deleite das amigas leitoras que vão adorar a cenas...
Estava fuçando o youtube para ver uma música quando me deparei com essa e a medida que fui ouvindo um arrepio me correu a espinha....fui direto para um parque de diversões em Maribondo, quando eu tinha no máximo 16 anos e rodava numa espalhadeira (chapéu mexicano) e morria de amor por alguém... Ainda lembro como essa música tocava alto no som do parque e de como eu - sem perceber - passei um risco enorme na vida. Não queria mais ouvir a música e por um milésimo de segundo quis sair da cadeira, com o brinquedo em movimento. Não, eu não pensei em morrer ou me machucar, longe disso. Apenas queria não ouvir a música.
Desde aquele dia penso que suicído muitas vezes pode ocorrer pelos motivos mais bobos e sem a menor intenção.
Calma, contar até 10. Isso pode mudar tudo.
Que bom que passei por esta ilesa e aprendi a lição.
Hoje os amores ja foram resolvidos e dá pra ouvir sem grandes problemas.
Só vou postar o vídeo para deleite das amigas leitoras que vão adorar a cenas...
quinta-feira, 3 de março de 2011
Não me rotule, por favor. Eu não sou cerveja.
A nova campanha da cerveja Devassa está gerando o maior tititi, tudo por conta da escolha de Sandy para nova garota propaganda. A cerveja que em campanha anterior esticou a corda tendo como símbolo a socialite Paris Hilton em cenas "devassas" e que chegou a ter o filme proíbido de ser exibido no Brasil, desta vez, entrou na roda dos assuntos de mesas de bar, shopping e outros mais por uma escolha "angelical" demais. Uma quase virgem como diz a "geral".
De repente, na hora do almoço, me vi envolvida numa conversa sobre o tema e outros misturados, como viagens à europa e cidades "alternativas".
Não é que no meio desse papo alguém fez um comentário que mexeu comigo?
Falávamos da Alemanha e eu expressei meu desejo de morar por aquelas bandas. Uma das pessoas envolvidas na conversa e que já esteve em Berlin, se coloca: "É, pelo que eu conheço da Lane, acho que pelo menos em Berlin ela não moraria. É uma cidade alternativa demais".
Fiquei pensando naquilo.
Pensei em como somos tentados a rotular os outros, a colocar todo mundo numa caixinha e emoldurar, engessar.
Que nada!
Quanto você sabe de mim? Quantas Lanes você conhece?
Nem eu conheço todas.
É verdade que via de regra, sou bem "clássica", dentro dos padrões... Mas isso está longe de ser o meu todo e limitar todas as minhas possibilidades.
Como a Sandy, alguém duvida que ela beija na boca, que rola no chão com seu marido, que fala palavrão quando está no meio de discussão acalourada? Ahhhh! Claro que sim.
Por favor, não vamos ficar em pleno 2011, confundindo personagem com ator. O limite cabe apenas ao personagem, (e todos nós temos os nossos, afinal isso faz parte dessa estrutura chamada sociedade) mas o ator, pode se vestir de muitas fantasias ao seu bel-prazer.
Como diz Lulu Santos "não leve o personagem pra cama, pode acabar sendo fatal". Isso para mim é o mais importante. Saber quem você é, no mais é ir descobrindo tudo do que você é capaz.
Todos temos uma escência, um centro, mas por favor, não faça disso um rótulo, uma caixa de gesso da qual não podemos nos mover.
Eu sou Eu, mas posso ser e fazer o que Eu sentir vontade.
Não me imponha limites, não me venha com rótulos, afinal, eu não sou garrafa de cerveja. ;)
Não me imponha limites, não me venha com rótulos, afinal, eu não sou garrafa de cerveja. ;)
Quer ver o lado Devassa... da Sandy? rsrsrsrssr
O melhor da viagem fica dentro da gente.
Hoje fiquei pensando em como é bom poder fechar os olhos e voltar a algum lugar no tempo onde a gente foi feliz. Fiz esse exercício, voltei ao dia 21 de abril de 2009, quando voei de balão na Capadócia, terra onde nasceu São Jorge e região única no mundo, conhecida como a paisagem lunar.
É incrível como se fechar os olhos e me concentrar, chego a sentir o frio daquela manhã. Eram 5 horas e o sol nem tinha nascido direito, nos encontramos no hall do hotel, que tinha um lustre lindo, imponente. Todo mundo de casaco, bota, luvas e tudo mais que pudesse proteger do frio e do medo de voar pela primeira vez num balão, que não era azul, mas o céu... ah! esse era de azul absurdo e o sol vermelho do oriente logo se levantaria para deleite de todos.
É incrível como se fechar os olhos e me concentrar, chego a sentir o frio daquela manhã. Eram 5 horas e o sol nem tinha nascido direito, nos encontramos no hall do hotel, que tinha um lustre lindo, imponente. Todo mundo de casaco, bota, luvas e tudo mais que pudesse proteger do frio e do medo de voar pela primeira vez num balão, que não era azul, mas o céu... ah! esse era de azul absurdo e o sol vermelho do oriente logo se levantaria para deleite de todos.
Quando chegamos ao local - um campo aberto naquela paisagem que nos fazia mesmo sentir como se estivéssemos no solo lunar - o fogo que crepitava atraía rostos do mundo inteiro para perto e os simpáticos turcos nos ofereciam café (que não é nada parecido com o que constumamos tomar por aqui) e chá. Mesmo com tanto carinho as pernas conitnuavam a tremer e não era só de frio....
Aquela coisa enorme começava a crescer diante dos nossos olhos, o fogo, mais uma vez ele, em chamas enormes fazia o balão tomar forma e se levantar em direção ao céu.
Saudade...metade falta, metade posse. Só podemos sentir falta daquilo que já tivemos. E eu estive lá e hoje, meu coração está inundado de saudade.
Consigo sentir o vento frio no rosto ao abrir a janela do meu quarto, que ficava quase no final do hotel e de onde eu podia ver a cidade de pedra a minha esquerda, logo em frente o restaurante do café da manhã e uma piscina, que poderia ser trocada por algo, como diria, mais quente. rsrrsrs
Aquela coisa enorme começava a crescer diante dos nossos olhos, o fogo, mais uma vez ele, em chamas enormes fazia o balão tomar forma e se levantar em direção ao céu.
Saudade...metade falta, metade posse. Só podemos sentir falta daquilo que já tivemos. E eu estive lá e hoje, meu coração está inundado de saudade.
Consigo sentir o vento frio no rosto ao abrir a janela do meu quarto, que ficava quase no final do hotel e de onde eu podia ver a cidade de pedra a minha esquerda, logo em frente o restaurante do café da manhã e uma piscina, que poderia ser trocada por algo, como diria, mais quente. rsrrsrs
Lembro das minhas botas que comprei poucas horas antes do embarque em São Paulo, meu casaco da Adidas que comprei no Gran Bazar em Istambul (o maior mercado do mundo). Lembro das pessoas, em especial Mariana e Fernando que me faziam companhia no medo de voar e que logo em seguida também se juntariam a felicidade de ter ido aquele passeio i n e s q u e c í v e l.
Saudade.... é o que sinto agora.
Quer saber como foi esse passeio? Veja aqui.
Esse vídeo mostra como é suave voar de balão e como é linda a Capadócia.
Atenção, para:
Mulheres de burca, carro antigo, paisagem lunar, moradias esculpidas nas rochas, como o balão passa pertinho da rochas, forma fálica das rochas (ninguém desenhou, elas são assim mesmo, coisas da natureza), o cuidado na hora do pouso.
Esse vídeo mostra como é suave voar de balão e como é linda a Capadócia.
Atenção, para:
Mulheres de burca, carro antigo, paisagem lunar, moradias esculpidas nas rochas, como o balão passa pertinho da rochas, forma fálica das rochas (ninguém desenhou, elas são assim mesmo, coisas da natureza), o cuidado na hora do pouso.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Fome de amor
Este texto é atribuído a Arnaldo Jabor. Eu não tenho certeza de que seja dele, mas como gostei estou publicando aqui.
Arnaldo Jabor: Estamos com fome de amor Uma vez Renato ...
Estamos com fome de amor
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!
terça-feira, 1 de março de 2011
Lamentável é verdade, mas também é divertido.
Recebi por email da minha prima Narcyjane.
Uma análise da evolução da relação homem - mulher, através das músicas que marcaram época.
Vejam como os quarentões e cinquentões de hoje tratavam seus amores de ontem.
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Década de 30:
Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:
"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.
de mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...."
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Década de 40:
Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira,escreve para Rádio Nacional e,
"A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua,costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho,
que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar"
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Década de 50:
Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa:
" Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça.
Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema.
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Década de 60:
Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço,
mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você...."
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Década de 70:
Ele chega em seu fusca, com roda tala larga, sacode o cabelão,
"Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar....
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Década de 80:
Ele telefona pra ela e deixa rolar um:
"Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Ka buki, máscara. Choque entre o azul e o cacho de acácias,
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Década de 90:
Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica:
"Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz. Mas já não há caminhos pra voltar.
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Em 2001:
Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail:
"Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tig rão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!
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Em 2002:
Ele manda um e-mail oferecendo uma música:
As preparadas! Hu Hu Hu Hu!
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Em 2003:
Ele oferece uma música no baile:
< /span>"Pocotó pocotó pocotó...minha éguinha pocotó!
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Em 2004:
Ele a chama p/ dançar no meio da pista:
"Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ah! Que isso? Elas Estão descontroladas!
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Em 2005:
Ele resolve mandar um convite para ela, através da rádio:
"Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lele!"
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Em 2006:
Ele a convida para curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país:
"Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!!
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Em 2010:
Ele encosta com seu carro com o porta-malas cheio de som e no máximo volume:
" Chapeuzinho pra onde você vai, diz aí menina que eu vou atrás.
Pra que você quer saber?
Eu sou o lobo mau, au, au
Eu sou o lobo mau, au, au
E o que você vai fazer?
Vou te comer, vou te comer, vou te comer,
Vou te comer, vou te comer, vou te comer,
Vou te comer, vou te comer, vou te comer"
ONDE FOI QUE NÓS ERRAMOS?
SERÁ QUE AINDA É POSSÍVEL PIORAR?
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