Acabei de receber esse texto e fiquei tocada com o mesmo.
Verdade pura e simples e em que acredito.
É preciso ser livre para poder escolher estar junto. Qualquer coisa diferente disso é prisão, mordaça, algema.
Lembrei de uma música que fala "O seu amor, ame-o e deixe-o ir".
O Seu Amor
Doces Barbaros
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Livre para amar
Livre para amar
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o brincar
Ame-o e deixe-o correr
Ame-o e deixe-o cansar
Ame-o e deixe-o dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ser o que ele é
Ser o que ele é
Ser o que ele é.
Doces Barbaros
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Livre para amar
Livre para amar
Livre para amar
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
Ir aonde quiser
O seu amor
Ame-o e deixe-o brincar
Ame-o e deixe-o correr
Ame-o e deixe-o cansar
Ame-o e deixe-o dormir em paz
O seu amor
Ame-o e deixe-o
Ser o que ele é
Ser o que ele é
Ser o que ele é.
Seja qual for o AMOR. ;)
Segue o texto.
VIDA AMARRADA
Conta uma velha lenda dos índios, que uma vez, Touro Bravo,
o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha
do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas,
até a tenda do velho feiticeiro da tribo... Nós nos amamos... e vamos nos casar
- disse o jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um
talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos...
que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há
algo que possamos fazer? E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão
apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse: Tem uma coisa a ser feita,
mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada... Tu, Nuvem Azul, deves escalar o
monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o
falcão mais vigoroso do monte... e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro dia
depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar
a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias,
e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim,
viva! Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão
recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois
esperavam com as aves dentro de um saco. O velho pediu, que com cuidado as
tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares... E agora
o que faremos? - perguntou o jovem. As matamos e depois bebemos a honra de seu
sangue? Ou as cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a
jovem. Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas
patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para
que voem livres... O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e
soltaram os pássaros... a águia e o falcão tentaram voar, mas apenas
conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do
vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar. E o velho
disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se
estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão
arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao
outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure... voem juntos... mas
jamais amarrados.
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