Gente!
Me empolguei no último post e acabei não falando metade do que aprendi com Renata Pires em sua palestra no "Café Com Moda".
Vou tentar resumir agora.
Antes de tudo a cor do verão: LARANJA!
Tudo bem que essa não é uma grande novidade, as vitrines já estão cobertas pelo tom. Mas a boa notícia é que a "cor do bom humor" tem lugar garantido na próxima estação. Ou seja, pode investir que vai valer a pena. E para deixar tudo ainda mais alto astral, as outras cores aparecem em estampas das mais variadas e nas Candy Colors.
Para garantir conforto e mobilidade entram em cena as pantalonas, saias longas, os macacões e macaquinhos. Todos combinados com tênis e sapatilhas. #XôPésCansados
Falando em estampas logo surgem as dúvidas!
Como combinar?
Segundo Renata, a primeira dica é fazer a mágica da multiplicação de looks, alternando as peças dos famosos "conjuntinhos". "Se você usar a calça ou bermuda do conjunto com alguma peça diferente e depois a parte de cima com outra, vai conseguir variar o look e ainda descansar o visual do conjunto inteiro, que normalmente marca bastante". Explicou a consultora.
Para quem não quer se arriscar, as regras gerais para compor looks misturando estampas são:
1- Combinar com uma peça lisa de uma cor presente na estampa.*Fotos acima.
2- Estampas diferentes mas que têm cores da mesma cartela. *Foto abaixo.
Outra dúvida é quanto ao tamanho das estampas. Afinal, engorda ou não engorda?
Na verdade vai muito além disso. ;)
As estampas são divididas em pequenas, médias e grandes e devem combinar com as informações passadas pelo conjunto do desenho do nosso rosto, traços de olhos e nariz e cor e textura dos cabelos.
É preciso prestar bem atenção à peça que vai estar próximo ao rosto e Renata frisa: "O Nosso rosto já é uma estampa". #Ficaadica ;)
Mas isso também não quer dizer que a ditadura das estampas vai te impedir de usar àquela blusa que você amaaaaaaaaaaa.
Tem truques ;)
Você pode enganar o olhar mudando o jeito dos cabelos, usando ou tirando óculos, ou ainda usando a boa e velha amiga, a maquiagem.
E gordinha pode? É claro que simmmmmmmm.
Mas... O grande oráculo a ser consultado antes de qualquer investimento e mudança no visual é o Círculo Cromático.
Não, isso não é terapia alternativa, mas até que ajuda um bocado. E não deixa de ter uma relação com a cromoterapia. Afinal, o efeito das cores também são revelados através da colorimetria, que falamos no post anterior.
Agora vou descrever melhor a ferramenta, para utilizarmos a técnica na prática.
No Círculo Cromático as cores opostas se combinam. Ou seja, para saber com que outra cor uma calça amarela combina, basta traçar uma reta oposta e encontrar a cor do outro lado do círculo. *Como na figura abaixo, o amarelo encontrou o lilás.
Mas é possível fazer outras combinações, utilizando diversas formas geométricas, que resultarão em combinações desde as mais clássicas até as mais ousadas. Mas sempre com harmonia.
A Colorimetria já é conhecida nos salões de cabeleireiros e muito utilizada para a escolha da cor e do tom das tinturas para as madeixas. Mas ela pode, e deve, ser utilizada para orientar a escolha de todos os itens do visual, desde a roupa, acessórios e até da maquiagem. *Vamos falar um pouco mais sobre isso em breve.
Se bem utilizada a colorimetria ajuda a iluminar a pele e disfarçar olheiras e manchas.
São 12 opções de cartelas inspiradas nas estações do ano. Para cada estação tem três opções de cartela para atender aos diversos tipos de pele. "Cada raça tem uma cor e vários tons. No Brasil, com a mistura entre as raças temos ainda mais variáveis. É preciso uma boa oferta de cores para atender aos diferentes perfis resultantes da nossa miscigenação", explicou a consultora.
Ficou muuuuuuuuuuito curiosa para saber qual a sua cartela de cores?
O ideal é marcar uma consultoria com uma especialista. Nossa dica, claro, é a Renata Pires!
Mas se você é curiosa e gosta de experimentar, tem muita coisa sobre o assunto aqui mesmo na "rede".
Para descobrir a sua cartela de cores você precisa de um ambiente com a iluminação mais próxima da luz do dia, clara, para que as cores possam refletir sem muita interferência. Daí é ir testando, cores quentes e frias, para ver com quais delas você se sente melhor.
Essa parte até que é fácil, a gente percebe logo como nossa expressão fica melhor ou pior, de acordo com as cores. Identificando se sua pele é fria ou quente é ir experimentando as cartelas para encontrar a que melhor representa o seu degradê de cores.
Já a questão das estampas me parece mais complicada. Depende dos traços, do cabelo, e não é tão imediato quanto o efeito das cores. É mais uma questão de informação ou poluição visual. Como diria Renata, "Quem chega primeiro, você ou a roupa que está usando?".
Foi isso galera. Espero que tenha contribuído para o aprendizado desse exercício diário de nos deixarmos melhores por fora e especialmente por dentro. Porque beleza aparece por fora, mas sem dúvida é algo que começa lá dentro.
Bjks!
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