Tanta coisa nos acontece nessa estrada chamada VIDA. Alguém que nos magoa e nos faz pensar que tudo é mentira, de repente é "usado"por Deus pra nos trazer verdades escondidas.
Foi assim hoje.
Sem perceber parei para ouvir uma pessoa falando e ela acabou por me mostrar um verdade.
Não importa se você é famosa, rico, pobre... O que realmente importa é que você esteja no seu lugar. Cumprindo a sua missão.
Tomei um choque! Vi os últimos anos da minha vida passarem feito um filme e terminei por me ver aqui, exatamente onde deveria estar.
Depois de muitas viagens, desafios, vitórias e derrotas, me encontrei. Hoje sou a jornalista que sempre sonhei. Faço o meu ofícío com grande alegria e satisfação.
Lembrei que na hora em que tive que falar no dia do lançamento do site o pensamento que me veio à cabeça foi: "Gente, eu já andei por muitos lugares, fiz grandes viagens, mas nunca me senti tão em casa como agora".
Sinto que enfim a tal maturidade deu sinal de vida em mim.
Optei por um dia mais tranquilo sem as ansiedades dos outros anos, quando ficava esperando grandes surpresas e coisas que nunca saiam como eu pensava.
Como diz Denise Moura, a tal da "expectativa". Pois é, este ano resolvi deixa-la de fora das comemorações.
E afinal, tive um dia normal, tranquilo, mas bem mais em paz que nos outros anos.
À noite minha família esteve aqui com bolo, presentes e boa conversa.
Dudu não descansou enquanto não abriu todos os presentes e cantou os parabéns.
Na hora de ir embora decretou: "Vou dormir aqui. É aniversário da minha Dinda e vou ficar com ela."
Não precisa mais nada.
É isso, queria registrar meu primeiro aniversário da vida "adulta". Estou mesmo crescendo de uns tempos pra cá.
Se por um lado as coisas ficam um pouquinho menos "coloridas", nosso coração fica um bocado mais tranquilo e nossas decisões mais ponderadas.
Anemia e colesterol alto. Agora não tem como fugir ou fingir que não é comigo. A coisa é séria e urgente.
O projeto 6476 não decolou, mas agora, preciso encarar o projeto Saúde de frente com seriedade.
Preciso de consciência de que é sério. Persistência para conseguir adquirir uma rotina de exercícios e cuidado com a alimentação.
Soube na segunda o resultado dos exames, mas já me sentia mal há alguns dias. No domingo tive uma indisposição. Na terça caí de cama com febre e dor de garganta.
Acho que teve um pouco de somatização pelo susto dos exames. Mas fui para casa da minha Tia Jane e melhorei. O quadro evoluiu para uma crise de sinusite, que é normal nessa época do ano. Já estou melhorando. Mas com isso não comecei os exercícios físicos. Ainda não consegui uma nutricionista para me fazer uma dieta para cumprir.
Amanhã se eu conseguir driblar o feriado vou agendar uma nutricionista e um clínico para segunda.
Moral da história: Hoje véspera de São João e eu estou em casa. De molho. Queria estar vendo as festas e fazendo muitas fotos. Nesses momento é que vemos na prática o sentido da frase "saúde, o bem mais precioso".
Solitário, ser que vive sozinho, isolado, distante dos outros.
Ser solitário é opção ou sina?
Não sei, só sei que me sinto assim desde sempre. Não me lembro de ter me sentido muito diferente, a não ser quando namorei algumas vezes. Um em especial. E olha que nesse caso a pessoa morava a mais de 3.000km daqui. Ou seja, minha ideia de companhia não é mesmo a mais tradicional.
Verdade que não gosto de viver sozinha, nem tão pouco isolada. Falo com muita gente, trabalho em movimento e com alegria e isso disfarça bem. Mas em casa, me sinto só. Poderia dizer que é por conta de meus parentes mais próximos já terem falecido e do meu núcleo familiar ter restado apenas eu. Mas não seria a verdade. Mesmo quando tinha minha mãe e meu irmãos em casa já me sentia sozinha. É uma espécie de sentimento que sempre carreguei. Sempre olhei para as coisas e pessoas como se não me pertencessem, ou como se eu não fizesse parte daquele conjunto de coisas. Sempre me senti partindo e por muitos anos levei minha vida como se fosse viajar amanhã.
Hoje tenho 40 anos e ainda não fui embora. Minha mãe morreu em 2000 e todos devem ter pensado: "agora ela vai pegar mochila e sumir no mundo como sempre quis". Mas eu não fui. Naquela época senti como se tivessem quebrado minhas asas. Eu que sempre estava viajando, de repente não saía mais de casa. Um tempo depois percebi que já não ia por não reconhecer a possibilidade de ter para onde voltar.
Antes, quando viajava sabia que tinha alguém a minha espera em casa. Minha mãe. Hoje quando volto encontro as paredes e o silêncio.
Passei esse fim de semana me questionando sobre essa realidade e seus prós e contras. Não posso dizer que não gosto da vida como é. Gosto sim. Me agrada ser dona das minhas vontades e do meu tempo. Mas sinto pela falta de companhia. E é aí que começa a questão.
Sinto pela falta de companhia, no momento em que quero ter companhia. Mas não é sempre que isso acontece. Minha vida é um corre corre e nem percebo que moro sozinha e quando o faço é com alegria em poder chegar e me jogar na cama sem ter que fazer mais nada.
Fiquei então pensando, se existem pessoas que nasceram para ser sozinhas. Como eu mesma digo "não colam, não grudam". Não me lembro de ter tido turmas no colégio, amigos inseparáveis. Tive e tenho grandes amigos, mas nenhum deles fazem parte integralmente da minha vida. Nem mesmo o que chego a chamar de "irmão".
Não sou pessoa de grandes segredos, mas também não sou de confidências. Meu diário é na internet. Quando era adolescente, conversava com espelho,pensando no meu pai, que já havia morrido quando eu tinha 3 anos.
Pela vida tive um grande amigo, o maior e mais precioso Gilmar. Mas ele também se foi, em 22 de julho de 1990. Eu tinha acabado de fazer 20 anos. Em 1992 seria meu irmão mais novo, 95 minha avó e em 2000 minha mãe. Um década e tudo que pode ser mais precioso para alguém tinha sido perdido, tinha ido embora.
Penso que me acostumei a amar o que não tenho, pior A quem não tenho. Amo de longe, com medo de chegar mais perto e aí... perder.
Hoje tenho um grande amor, infinito, algo maior que eu. Alguém por quem daria um pedaço de mim sem pestanejar. Ele se chama Eduardo Edmo, meu afilhado. Estava agarrada com ele até agora pouco. É a coisa mais preciosa que tenho na vida. O sentimento que me faz sentir viva e com uma razão pra continuar por aqui.
Solidão, opção ou sina?
Sigo questionando e tentando encontrar minhas respostas.
Depois do desabafo de sábado achei importante voltar para registrar que estou bem. As nuvens passaram e o Sol mais uma vez voltou a brilhar.
Tive um dia ótimo, com direito até a presentes inesperados. Ô cafezinho bom! ;)
Voltei a atividade física e estou disposta a fazer 30 minutos de bicicleta em casa todos os dias. Independente de ir a academia ou não. Se for melhor, mas pelo menos 30 minutos de bicicleta serão feitos TODOS OS DIAS!
Eu me comprometo.
BJks vou dormir que amanhã o dia começa cedo e será looooooonnnnnngo.
Devo confessar que relutei um bocado antes de começar a escrever este post.
Sempre que minhas emoções estão afloradas, fico ouvindo minha prima Edjane falando ao meu ouvido: "Laninha, cuidado com o que você escreve na internet. Você se expõe demais. Não pode ser tão explicita".
Acho mesmo que ela tem rezão. Mas fazer o quê, se sou mesmo assim: explícita!
Quem me conhece mais de perto sabe de algumas "características"que fazem da minha vida um misto de multidão e solidão. Grandes realizações equilibradas por grandes perdas emocionais. Entre elas, minha Mãe, de quem sinto uma falta enorme agora.
Esta semana na reunião de pauta do espalhaí.com falei com Leo sobre a data do dia das mães e que deveríamos fazer algumas matérias legais, como os homens que são mães e essas novidades nas estruturas familiares. Mas, ele de repente me surpreendeu com uma missão. Escrever sobre o dia das mães do ponto de vista de quem já não a tem.
Na verdade é simples responder ao questionamento dele. Minha mãe se foi em novembro de 2000, em meio aos preparativos do Maceió Fest, quando eu era coordenadora do bloco Caveira. Imagina. Saí da missa de sétimo dia direto para o Aeroporco. Tinha uma festa minha lá.
Acho que só por esse trecho dá pra imaginar um pouco as contradições que pontuam a minha vida. Tem sido assim, quase sempre. Uma alegria, uma tristeza, uma vitória, outra dor. Mas acho que é assim com todo mundo, né? Só que cada um do seu jeito. Com suas próprias dores e roteiros de vida.
Sempre que penso em como é não ter mãe me vem a mente a seguinte resposta:
A diferença entre ter e não ter Mãe é bem simples. Ter Mãe é não se preocupar em rezar por si mesmo. Esteja você onde estiver e em que situação for, sempre pode ter a certeza de que tem alguém com quem pode contar, em qualquer situação. Ainda que ela não entenda o problema, nem mesmo te acolha do jeito que você queria. Ainda assim, você sabe, se o "bicho"pegar de verdade, se o mundo inteiro se colocar contra você, ela vai tomar a sua frente e será capaz de se entregar pra te proteger. Pelo simples fato de que você não é alguém a quem ela ama, você é um pedaço dela. Não tem como dimensionar isso, não há nada que se compare no mundo.
Então, hoje, quando acordo ou quando vou dormir, preciso parar e rezar, melhor assim, pois há dez anos já não posso contar que alguém reza por mim. Ainda lembro de todas as manhãs ouvir minha mãe levantar, pegar o terço e rezar, por mim, por meu irmão, pelos que foram e pelos que estávam por aqui.
Ainda lembro como se fosse agora, o dia em que ao vê-la sair para o trabalho, senti uma agonia no peito pois não tinha pedido a "benção" antes dela sair. Nunca mais teria chance de fazê-lo. Aquele aperto no peito era um sinal do que aconteceria menos de 24 horas depois.
Hoje sinto uma profunda solidão. Daquelas que infelizmente, bares lotados, amigos próximos, filme ou namorado, não são capazes de suprir. Hoje me sinto só e triste. Uma tristeza que vem lá do fundo da alma e que sinceramente nem sei explicar direito. Só sei que dói de um jeito que mal consigo ver as teclas do computador enquanto escrevo. Minha alma dói.
As vezes a rotina e os desafios parecem que se agigantam diante de nós e é fácil acreditar que não vamos dar conta. O caminho parece turvo, ainda mais com a chuva caindo e não conseguimos enxergar a estrada.
Sou uma pessoa forte e tenho consciência disso, mas tem dias, como hoje, que tudo o precisava era um colo.
Colo de Mãe.
Ih! Ficou muito triste né? Mas também tem outra coisa muito característica em mim e quem me conhece também sabe. Choro, mas não por muito tempo. Já desabafei e já estou me sentindo melhor. :D
Olha esse vídeo, vou cuidar de viver minha semana que começa amanhã levando esse aprendizado para prática. Vou experimentar ser IDIOTA!
Sim, estou de volta.
Enfim me encontrei com a Jornalista que mora em mim e foi lindo. Estou feliz e confesso, emocionada.
Finalmente vivo o meu mais antigo sonho.
Mas também e o que é melhor, outras gotas de felicidade resolveram chegar junto com isso e assim o clima da semana começa com essa trilha sonora. Comemorando os 70 anos do Rei Roberto Carlos.
Minhas duas preferidas. Pelos menos por hora. ;)
Hoje tive um dia intenso, o passado bateu a porta e eu gostei.
De repente me vi negociando coisas como antes... Antes do que mesmo?
Bem, isso são outros 500 e não dá pra falar agora.
O fato é que apesar do dia ter sido super positivo e de no final dele ter um encontro que parecia não ter como dar errado... de certa forma deu para mim.
Não que as pessoas com que estive e tudo o mais não tenha sido legal, etc... mas em algum momento a graça se foi de verdade. Entre uma brincadeira e outra. Entre um comentário e outro, algo me tocou mais fundo e me deixou triste, como estou agora.
Fui lembrada que falo Eu demais. E isso é uma verdade. O que a pessoa que falou não sabe, são as razões pelas quais eu fiquei tão assim EU. Mas é claro, ninguem tem nada haver com isso e eu preciso mesmo melhorar e corrigir isso que não é legal especialmente para mim, que além de egocêntrica me torno cada dia mais sozinha, isolada e sobrecarregada.
Mas o fato é que está doendo em mim, de repente passou um filme na minha cabeça e passei a questionar e infelizmente a procurar as minhas culpas eternas por tudo que acontece e por esse meu "jeitinho"de ser.
Quero não ser tão dura, tão forte, tão ... Queria tanto ser apenas doce e leve, mas quando vejo, já fiz todo mundo ficar sério e preocupado.
De repente, me peguei achando que faço tudo ficar mais sério do que deveria. E não era bem essa a minha intenção. :(
Estou vindendo uma crise e isso também é fato. Crise interna e externa. Estou mexendo com valores antigos, reformulando sonhos e projetos, equalizando problemas antes nunca enfrentados.
Está pesado, me sinto cansada.
Por outro lado, enxergo que vivo um momento único em que estou tendo a coragem de olhar no espelho e encarar meus defeitos e buscar soluções. De olhar para o "planejamento da minha vida" e mudar a rota, trocar de planos.
Sou corajosa, isso sem dúvida. Quem dera fosse menos indecisa e insegura.
Quem dera tivesse menos medo de me magoar e por sentir tanto medo acabar "rosnando"mais alto do que preciso...
Queria mais "estórias"divertidas para contar. Porres e perdas de memória... não sei o que é "desligar".
Mas também nunca desejei é verdade. Vivo minha própria insanidade e faço minhas "viagens"do meu jeito.
Porém queria sim falar mais bobeira e levar a vida menos a sério. Ainda não consigo.
Mas conseguirei.
Hoje, ou melhor ontem - já que já passa da meia-noite - tive um dia dificil, corpo inchado, cabeça pesada, lágrimas que pulavam dos olhos nos momentos mais incovenientes. Teve momentos em que acreditei estar naquele filme "Um dia de fúria", parecia que ia explodir ou desmaiar no volante.
Mas, encontrei amigos queridos que literalmente enxugaram minhas lágrimas e ajudaram a diminuir o nó na garganta.
No final da tarde desisti e voltei pra casa e não saí mais.Porém, tinha uma matéria para fazer e fiz.
Somente na virada do relógio para o novo dia é que me toquei de quão especiais são esses dias (os dias 08 e 09 de abril). Duas pessoas muito amadas e que já não estão por aqui, faziam aniversário nesses dias. Minha avó (amada e inesquecível vozinha) e meu lindo e doce irmão Washington. Como diz Legião Urbana "Os bons morrem jovens". Ele se foi com apenas 19 anos. Um tumor no cérebro não diagnósticado... Minha primeira experiência com a morte cerebral, que anos depois também afetaria minha Mãe e me faria conhecer o inferno de esperar alguém acordar, mesmo quando sabemos que isso não vai acontecer.
Ainda lembro da hora em que vieram perguntar a minha Mãe se gostaríamos de doar os órgãos do meu irmão, pois tudo nele era perfeito, mas .... "sentir seu coração perfeito, batendo atôa e isso dói...".
Deus...como ainda dói.
Ai ai.... os homens nunca poderão entender as mulheres. E como poderiam se nem nós mesmas conseguimos tal coisa?
Meu sócio Leo me incubiu de fazer um videocast com o tema "papo calcinha" e em virtude disso comecei a "pesquisar" mais intensamente o tema.
É cada coisa que a gente vê...
Confesso que dou boas risadas nesse caminho, outras vezes fico só imaginando a ginástica que deve ser executar algumas sugestões.
Acabei de ler a NOVA de março e quero dividir alguns "aprendizados":
1- Homem também finge orgasmo.
2- 27 anos é a idade em que os homens param de detalhar a vida sexual aos amigos.
3- 2 meses, é o tempo de quarentena que devemos esperar antes de ficar com algum amigo do nosso Ex.
*mas e se o namoro tiver acabado justo por conta do outro???
4- Sexo oral pode triplicar o risco de câncer de garganta relacionado ao HPV. Ou seja: CAMISINHA NELE!
5- Ser solteira emagrece! Um dos programas favoritos dos casais é comer em restaurantes. E, quando você começa a fazer refeições com namorado aumenta as porções para acompanhá-lo.
6- AMAZONA INDOMÁVEL é uma das 10 posições mais orgásticas do Kama Sutra. E sabe por quê?
A mulher fica no comando. Os seios encostam no peito do parceiro e os dois matêm contato visual constante e ainda com direito a beijinhos.
7- BOM HUMOR. Mulheres bem-humoradas são sempre bem-vindas. Esse pode ser até o diferencial da moça, na hora de ganhar da concorrência...
* Será que devo ler um livro de piadas antes de sair pra balada? rsrrssrs
É isso. Esse foi meu aprendizado de sábado a noite.
Mas na verdade tenho aprendido muito mais ;)
Vou contando aos poucos.
Bjks
Sabe aquela imagem do homem dos nossos sonhos quando temos 11, 15 anos?
Pois bem, o meu era assim:
Alto, ombros largos, loiro, bem humorado e com jeito de príncipe.
O tempo passou e até namorei alguns homens que chegaram perto dessa imagem. Em especial um alemão, com 2,2mt de altura. Mas, dando uma olhadinha no passado e vendo fotos dos meus ex-namorados acabei me dando conta de que sou chegada mesmo é em um nerd..
Então resolvi fazer uma homenagem a esse grupo tão especial e que me agrada tanto.
Hoje tivemos no céu a maior lua dos últimos 20 anos, a primeira coisa que me aconteceu foi uma saudade do meu mais amado amigo, com quem olhava o céu durantes noites inteiras, muitas delas em silêncio. Gilmar, hoje deve ser uma dessas estrelas que fico a espiar de vez em quando.
A luz da lua fez com que a noite ficasse mais iluminada e isso além de outros motivos me fez perder o sono e acabei ficando por aqui curtindo a madrugada...
Para minha alegria o Altas Horas está recheado de música boa e gente que gosto.
Gente... coisa esquisita é gente.
Somos levados a gostar de quem não gosta da gente, fugir do que desejamos, fingir não querer o que na verdade necessitamos.
Deveria ser mais simples.
Isso me faz pensar na posse.
Gente não deveria ter dono, afinal, não somos coisas para nos tornarmos propriedade de outro.
Estou num misto de ansiedade com melancolia, um desejo de equilíbrio e ao mesmo tempo uma vontade de me aventurar por essa vida.
De repente percebi quanto tempo da minha vida perdi apenas trabalhando, me estressando. Quero aprender a relaxar, levar a vida "de boa".
Tão dificil. Pelo menos para mim, que até para brincar falo tão sério que por vezes o tiro sai pela culatra e ninguém entende que a intenção era apenas brincar.
Era só de brincaderinha, nãp precisava ter levado tão a sério.
Mas e aí? Já foi, já era.
O outro já saiu correndo assustado com tanta veemência, tanta intensidade.
Que faço eu, se sou mesmo assim, intensa.
Se é pra ser só por hoje, quero que seja como se fosse pra sempre, ainda que apenas por hoje.
Quero um amor de novela, uma história pra contar, quero fazer mil loucuras, quero ficar quieta vendo filme velho na tv. Quero tudo e nada. Quero poder querer sem ser julgada.
Como é estranho o que a memória pode fazer com a gente.
Estava fuçando o youtube para ver uma música quando me deparei com essa e a medida que fui ouvindo um arrepio me correu a espinha....fui direto para um parque de diversões em Maribondo, quando eu tinha no máximo 16 anos e rodava numa espalhadeira (chapéu mexicano) e morria de amor por alguém... Ainda lembro como essa música tocava alto no som do parque e de como eu - sem perceber - passei um risco enorme na vida. Não queria mais ouvir a música e por um milésimo de segundo quis sair da cadeira, com o brinquedo em movimento. Não, eu não pensei em morrer ou me machucar, longe disso. Apenas queria não ouvir a música.
Desde aquele dia penso que suicído muitas vezes pode ocorrer pelos motivos mais bobos e sem a menor intenção.
Calma, contar até 10. Isso pode mudar tudo.
Que bom que passei por esta ilesa e aprendi a lição.
Hoje os amores ja foram resolvidos e dá pra ouvir sem grandes problemas.
Só vou postar o vídeo para deleite das amigas leitoras que vão adorar a cenas...
A nova campanha da cerveja Devassa está gerando o maior tititi, tudo por conta da escolha de Sandy para nova garota propaganda. A cerveja que em campanha anterior esticou a corda tendo como símbolo a socialite Paris Hilton em cenas "devassas" e que chegou a ter o filme proíbido de ser exibido no Brasil, desta vez, entrou na roda dos assuntos de mesas de bar, shopping e outros mais por uma escolha "angelical" demais. Uma quase virgem como diz a "geral".
De repente, na hora do almoço, me vi envolvida numa conversa sobre o tema e outros misturados, como viagens à europa e cidades "alternativas".
Não é que no meio desse papo alguém fez um comentário que mexeu comigo?
Falávamos da Alemanha e eu expressei meu desejo de morar por aquelas bandas. Uma das pessoas envolvidas na conversa e que já esteve em Berlin, se coloca: "É, pelo que eu conheço da Lane, acho que pelo menos em Berlin ela não moraria. É uma cidade alternativa demais".
Fiquei pensando naquilo.
Pensei em como somos tentados a rotular os outros, a colocar todo mundo numa caixinha e emoldurar, engessar.
Que nada!
Quanto você sabe de mim? Quantas Lanes você conhece?
Nem eu conheço todas.
É verdade que via de regra, sou bem "clássica", dentro dos padrões... Mas isso está longe de ser o meu todo e limitar todas as minhas possibilidades.
Como a Sandy, alguém duvida que ela beija na boca, que rola no chão com seu marido, que fala palavrão quando está no meio de discussão acalourada? Ahhhh! Claro que sim.
Por favor, não vamos ficar em pleno 2011, confundindo personagem com ator. O limite cabe apenas ao personagem, (e todos nós temos os nossos, afinal isso faz parte dessa estrutura chamada sociedade) mas o ator, pode se vestir de muitas fantasias ao seu bel-prazer.
Como diz Lulu Santos "não leve o personagem pra cama, pode acabar sendo fatal". Isso para mim é o mais importante. Saber quem você é, no mais é ir descobrindo tudo do que você é capaz.
Todos temos uma escência, um centro, mas por favor, não faça disso um rótulo, uma caixa de gesso da qual não podemos nos mover.
Eu sou Eu, mas posso ser e fazer o que Eu sentir vontade.
Não me imponha limites, não me venha com rótulos, afinal, eu não sou garrafa de cerveja. ;)
Hoje fiquei pensando em como é bom poder fechar os olhos e voltar a algum lugar no tempo onde a gente foi feliz. Fiz esse exercício, voltei ao dia 21 de abril de 2009, quando voei de balão na Capadócia, terra onde nasceu São Jorge e região única no mundo, conhecida como a paisagem lunar.
É incrível como se fechar os olhos e me concentrar, chego a sentir o frio daquela manhã. Eram 5 horas e o sol nem tinha nascido direito, nos encontramos no hall do hotel, que tinha um lustre lindo, imponente. Todo mundo de casaco, bota, luvas e tudo mais que pudesse proteger do frio e do medo de voar pela primeira vez num balão, que não era azul, mas o céu... ah! esse era de azul absurdo e o sol vermelho do oriente logo se levantaria para deleite de todos.
Quando chegamos ao local - um campo aberto naquela paisagem que nos fazia mesmo sentir como se estivéssemos no solo lunar - o fogo que crepitava atraía rostos do mundo inteiro para perto e os simpáticos turcos nos ofereciam café (que não é nada parecido com o que constumamos tomar por aqui) e chá. Mesmo com tanto carinho as pernas conitnuavam a tremer e não era só de frio....
Aquela coisa enorme começava a crescer diante dos nossos olhos, o fogo, mais uma vez ele, em chamas enormes fazia o balão tomar forma e se levantar em direção ao céu.
Saudade...metade falta, metade posse. Só podemos sentir falta daquilo que já tivemos. E eu estive lá e hoje, meu coração está inundado de saudade.
Consigo sentir o vento frio no rosto ao abrir a janela do meu quarto, que ficava quase no final do hotel e de onde eu podia ver a cidade de pedra a minha esquerda, logo em frente o restaurante do café da manhã e uma piscina, que poderia ser trocada por algo, como diria, mais quente. rsrrsrs
Lembro das minhas botas que comprei poucas horas antes do embarque em São Paulo, meu casaco da Adidas que comprei no Gran Bazar em Istambul (o maior mercado do mundo). Lembro das pessoas, em especial Mariana e Fernando que me faziam companhia no medo de voar e que logo em seguida também se juntariam a felicidade de ter ido aquele passeio i n e s q u e c í v e l.
Esse vídeo mostra como é suave voar de balão e como é linda a Capadócia.
Atenção, para:
Mulheres de burca, carro antigo, paisagem lunar, moradias esculpidas nas rochas, como o balão passa pertinho da rochas, forma fálica das rochas (ninguém desenhou, elas são assim mesmo, coisas da natureza), o cuidado na hora do pouso.
Este texto é atribuído a Arnaldo Jabor. Eu não tenho certeza de que seja dele, mas como gostei estou publicando aqui.
Arnaldo Jabor: Estamos com fome de amor Uma vez Renato ...
Estamos com fome de amor
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Uma análise da evolução da relação homem - mulher,através das músicas que marcaram época. Vejam como os quarentões e cinquentões de hojetratavam seus amores de ontem.
------------------------------------------------- Década de 30: Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta: "Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.
És formada com o ardor da alma da mais linda flor, de mais ativo olor, na vida é a preferida pelo beija-flor...."
--------------------------------------------------------- Década de 40: Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira,escreve para Rádio Nacional e,
manda oferecer a ela uma linda música: "A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua,costuma se embriagar. Nos seus olhos eu suponho, que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar"
----------------------------------------------------------------------- Década de 50: Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa: " Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça.
É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar. Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema. O teu balançado é mais que um poema.
É a coisa mais linda que eu já vi passar."
--------------------------------------------------------- Década de 60: Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço,
ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme:
"Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é mai or que o meu amor, nem mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você...." --------------------------------------------------------- Década de 70: Ele chega em seu fusca, com roda tala larga, sacode o cabelão,
abre porta pra mina entrar e bota uma melô jóia no toca-fitas: "Foi assim, como ver o mar, a primeira vez que os meus olhos se viram no teu olhar....
Quando eu mergulhei no azul do mar, sabia que era amor e vinha pra ficar...."
--------------------------------------------------------- Década de 80: Ele telefona pra ela e deixa rolar um: "Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Ka buki, máscara. Choque entre o azul e o cacho de acácias,
luz das acácias, você é mãe do sol. Linda...." -------------------------------------------------------- Década de 90: Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica: "Bem que se quis, depois de tudo ainda ser feliz. Mas já não há caminhos pra voltar.
E o que é que a vida fez da nossa vida? O que é que a gente não faz por amor?"
--------------------------------------------------------- Em 2001: Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail: "Tchutchuca! Vem aqui com o teu Tig rão. Vou te jogar na cama e te dar muita pressão!
Eu vou passar cerol na mão, vou sim, vou sim! Eu vou te cortar na mão!
-------------------------------------------------------- Em 2002: Ele manda um e-mail oferecendo uma música:
"Só as cachorras! Hu Hu Hu Hu Hu! As preparadas! Hu Hu Hu Hu!
As poposudas! Hu Hu Hu Hu Hu!"
--------------------------------------------------------- Em 2003: Ele oferece uma música no baile: < /span>"Pocotó pocotó pocotó...minha éguinha pocotó! --------------------------------------------------------- Em 2004: Ele a chama p/ dançar no meio da pista: "Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ah! Que isso? Elas Estão descontroladas!
Ela sobe, ela desce, ela da uma rodada, elas estão descontroladas!"
-------------------------------------------------------- Em 2005: Ele resolve mandar um convite para ela, através da rádio: "Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lele!"
--------------------------------------------------------- Em 2006: Ele a convida para curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país: "Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!!
Calma, calma foguetinha!!! Piriri Piriri Piriri, alguém ligou p/ mim!" ---------------------------------------------------------- Em 2010: Ele encosta com seu carro com o porta-malas cheio de som e no máximo volume: " Chapeuzinho pra onde você vai, diz aí menina que eu vou atrás. Pra que você quer saber? Eu sou o lobo mau, au, au Eu sou o lobo mau, au, au E o que você vai fazer? Vou te comer, vou te comer, vou te comer, Vou te comer, vou te comer, vou te comer, Vou te comer, vou te comer, vou te comer"
Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio.
"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi." Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez: 1. A vida não é justa, mas ainda é boa. 2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno. 3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém. 4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato. 5. Pague mensalmente seus cartões de crédito. 6. Você não tem que ganhar todas às vezes. Concorde em discordar. 7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho. 8. É bom ficar bravo com Deus Ele pode suportar isso. 9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário. 10. Quanto a chocolate, é inútil resistir. 11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente. 12. É bom deixar suas crianças verem que você chora. 13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles. 14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele. 15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca. 16. Respire fundo. Isso acalma a mente. 17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre. 18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte. 19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais. 20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta. 21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial. 22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo. 23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo. 24. O órgão sexual mais importante é o cérebro. 25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você. 26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?' 27. Sempre escolha a vida. 28. Perdoe tudo de todo mundo. 29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta. 30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo. 31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará. 32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso. 33. Acredite em milagres. 34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez. 35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora. 36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem. 37. Suas crianças têm apenas uma infância. 38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou. 39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares. 40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta. 41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa. 42. O melhor ainda está por vir. 43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça. 44. Produza! 45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente
Engraçado, acabei de abrir o word para escrever um texto e não consegui. Algo acontece, não consigo escrever se não for valendo, aqui, postando direto. Só consigo ver os erros depois de colocar o texto no ar. Parece que a emoção fica mais forte, as palavras saem com mais ênfase. Sei lá, coisa de doido. rsrrrss.
Mas vamos lá, tentemos.
Faz um tempão que não escrevo aqui, a correria está grande e as ideias somem quando tenho tempo. Hoje mesmo pensei tanta coisa que queria escrever aqui, que precisei escrever aqui, mas o tempo passa e quando finalmente consigo parar de frente para a tela...as palavras caprichosamente, somem.
Hoje fiquei pensando no tema prazer, lazer, felicidade e adrenalina. Onde mora a felicidade, o que é prazer afinal? Digo isso porque essa semana saí na terça, na quarta, na quinta e ontem, mas hoje é sábado e me vi na "obrigação"de ir para rua, uma parte a trabalho, mas a outra porque "todo mundo está na rua". Será que está mesmo? Vejo alguns amigos on line no msn, alguns tweets. E os que estão na rua, na balada, estão mesmo se divertindo? Quanto de cansaço e frustração compõe as noites de balada e bebedeira?
Calma, isso não é um texto contra as baladas, cervejadas e viradas de noite na rua, longe disso. O que discuto aqui é a obrigação de se fazer algo somente porque parece que todo mundo está fazendo. Vivemos olhando a grama do vizinho, pior, nem vemos, imaginamos a vida alheia, criamos expectativa e depois passamos a julgar a nossa através dessas lentes distorcidas.
Ontem tive minha primeira aula de fotografia e aprendi como os ajustes de luz, velocidade e foco podem interferir na mesma imagem. Vi na prática o que ouvi um dia pela vida " a maldade não está no que é visto mas sim no olhar de quem vê". Dependendo do ajuste que dermos nas nossas lentes uma coisa pode mudar significativamente.Mas voltando a questão de hoje. Fiquei aqui pensando no que é essa tal de 'Felicidade" afinal. O que estamos buscando tão loucamente, abrindo mão de tanta coisa, até onde queremos chegar, pra onde estamos indo, o que de verdade desejamos? Se pararmos direitinho, muitos de nós não acharão respostas conclusivas. Corremos um risco absurdo de perceber que estávamos correndo tanto sem saber para onde estávamos indo.Um dia ouvi que "para quem não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve". Verdade.
Fico pensando... o que fazer quando achamos que devemos fazer algo que parece que vai nos levar a um objetivo e outra parte de nós não acredita muito que tem que ser assim? Felicidade se busca ou apenas abre-se a porta para ela entrar?
Parece incrível, mas muita gente, apesar dos vários artigos orientando sobre uma boaestratégia de atuaçãoemmídias sociais, ainda comete erros primários. Por isso, já que ao que parece existem mais masoquistas do que imaginávamos, resolvemos publicar essa cartilha para o mais completo e retumbante fracasso em redes sociais. Garantimos que o resultado é garantido.
1. Não se preocupe com o conteúdo
Coloque qualquer coisa no ar. É de graça e portanto a questão da qualidade do conteúdo não é tão importante assim. Se der para encher lingüiça melhor ainda, o pessoal vai achar que deu muito trabalho e vai valorizar. Forma? Que diabos é isso!!!
2. Atualize somente quando puder
Essa coisa de ficar atualizando perfil e comentários não é tão importante assim. Afinal de contas quem quiser saber mesmo alguma coisa vais ter que ficar acessando todo dia e quando você decidir colocar alguma coisa nova todo mundo vai saber. Sem stress com isso.
3. Não se preocupe com detalhes
Se não deu para criar um avatar ou customizar as cores do seu perfil ou página pessoal em uma determinada rede, não se preocupe. Você é super querido(a) e conhecido(a) e essa coisa de associar identidade visual é besteira do pessoal de marketing. Pensando bem, o passarinho do Twitter tem tudo a ver com a sua empresa não acha?
4. Não se preocupe em inovar
Em time que está ganhando não se mexejá dizia o seu avô. Se está indo bem, pra que ficar melhor? Não fique inventando coisa para não correr o risco de errar. Tá funcionando assim não tá. Arrumar idéia pra que? Faça tudo como todo mundo faz, não se arrisque com novas idéias.
5. Não leve desaforo paracasa
Se reclamarem de algum produto ou serviço da sua empresa, não deixe barato, quebre o barraco com o chato. Se for no Twitter melhor ainda, todo mundo vai poder ver que você tem razão em tempo real. Seus seguidores vai adorar o barraco.
6. Seja o super autêntico
Não é porque você está no perfil da empresa em uma determinada rede social que você deve ter uma postura diferente. Defenda posições pessoais nas mídias digitais, mesmo não estando falando em sua própria página ou perfil. Comente e dê sua opinião em tudo que for assunto polêmico. Afinal de contas, você é autêntico.
7. Elimine comentários desagradáveis
Nada de ficar incomodando seu chefe com críticas e sugestões que chegam através das redes sociais. O que o chefe gosta é de elogio e você não vais querer ser o chato do pedaço, concorda? Os desocupados que mandão sugestões sobre seu produto ou serviço não entendem nada doseu negócio.
8. Não se preocupe com monitoramento
Pra que ficar preocupado com o número de pessoas que acessaram o site da empresa em função das suas ações em mídias sociais. Todo mundo sabe que o tráfego vem mesmo. Se vem doTwitter,FacebookouOrkut, tanto faz. Seja lá de onde vier tá bom. Como, quando e porque é bobagem, dá na mesma coisa.
9. Quantidade é o que importa
Consiga cada vez mais seguidores no Twitter e fãs no Facebook. Não importa se eles interagem ou não, o importante é apresentar números expressivos nessa métricas para que as pessoas te respeitem. Uma hora esses seguidores e fãs vão participar de alguma forma e se não interagirem você pode arrumas outros. Gente é o que não falta na Internet.
10. Seja imediatista
Mídia foi feita para dar retorno rápido e com as mídias digitais não é diferente. Se não trouxer retorno a curto prazo não presta. Ficar construindo uma reputação nas redes sociais éconversa pra boi dormir. Se depois de uma ou duas semanas trabalhando em uma determinada mídia, deixe de lado, não presta mesmo.
Observação: se mesmo respeitados todos esses passos você tiver algum retorno de sua ações nas mídias sociais, das duas uma: ou você está em outro planeta ou então é um gênio e merece os parabéns!